Esclerose Concêntrica de Baló
Esclerose concêntrica de Baló
Definição
Doença, rara, associada com as doenças desmielinizantes, que foram pesquisadas por Otto Marburg (1874-1948), neurologista Austriaco, que investigou as lesões da substancia branca “destroida”; a característica da doença de Baló, descrita por Jószef Baló (1928) é uma variante da esclerose multipla do tipo “aguda”[1].
Etiologia
O mecanismo de aparecimento e progressão da doença, ainda é de dificil conclusão. Entretanto, atualmente é associada ao sistema imunológico e a falta de algumas vitaminas, essnciais para a manutenção do sistema.
Diagnóstico
No passado, o diagnóstico da doença se dava de maneira histológica: placas de mielina se alternam com placas desmielinizadas e, atualmente se dá através de exames de imagens e laboratoriais.
- Liquor
- Ressonacia magnética
- Exames de sangue
Sintomas
A doença de Baló cosmtuma apresentar os sintomas de forma aguda; a sintomatologia se dá de acordo a quantidade de áreas acomatidas pela doença.
Tratamento
Basicamente, o tratamento da doença é realizado por corticoterapia; os sintomas respodem “bem” ao tratamento, normalmente, dentro de quatro semanas.
Alimentação
As doenças desmielinizantes são caracterisitcas de pessoas com uma “aparente baixa (via exame de sangue) da taxa de vitamina D, e pouco associadas aos estilos de vida dos pacientes ou expostas ao virus Epstein-Barr. Nota-se que há uma vertende de pesquisadores que afirmam a relação da doença desmilienizantes com o tabaco.O alcool e o café, assim como as bebidas estimulantes não estão relacionadas ao inicio da sintomatologia da doença[2]
O chá preto o o chá verde apresentaram, na pesquisa de Ponsonby, 2013, capacidades neuroprotetivas. Uma substancia neuroprotetiva apresenta propriedades antioxidantes (epigallocatechin gallate).
A vitamina D pode ser um determinante para o aparecimento de alterações desmielinizantes e a estimulação, via exposição solar, diminui os riscos das doenças, que anvolvem a manutenção da mielina. O metabolismo da vitamina D é conduzido atravás da hidroxilação no figado e rins; catalizada por “membros” do citrocromo p450. A enzima primária, CYP2R1, é responsavel pelo metabolismo da vitamina D em 25-hidroxivitamina D (25(OH)D), futuramente metabolizado em 1,25-diidroxivitamina D (1,25(OH)2D), via ação do CYP27B1. O produto da 1,25(OH)2D é um produto bioativo encontrado no sistema imunológico.
A pesquisas apontam uma pequena relação da deficiencia da vitamina D com o aparecimento das doenças desmielinizantes[3].
Alimentos ricos em vitamina D
- Sardinha fresca (100g)
- Atum fresco (90g)
- Cogumelos (100g)
- Leite (1 copo)
- Gema de ovo (100g)
- Ovo de galinha (100g)
- Fígado de boi (100g)
- Iogurte (1 potinho)
Atividade Física
As pessoas com alterações na condutividade nervosa, relacionada ao processo de diminuição da mielina axonal, podem apresentar uma sensibilidade alterada ao calor, exposto na superficie da pele ou até mesmo no aquecimento do corpo durante o exercicio fisico.
A maneira que os pesquisadores encontraram para ajudar as pessoas a fazerem exercicios, foi orientar em relação a pausas para o corpo poder resfriar ou molhar o pescoço e mãos com agua em temperatura ambiente. Assim o exercício é melor tolerado, pelo fato de que os exercicios podem aumentar a temperatura do corpo e consequentement as pessoas podem perceber mais os isntomas da esclerose.[4]
Os exercícios continuos, não ultrapassando 20 min/dia, demonstraram, através de pesquisas, serem mais eficazes e tolerados na manutenção da consição motora ao serem comparados aos exercicios de alto impacto ou alta frequência.[5]
- Caminhadas 20m
- Bicicleta ergometrica – 50rpm-20min
Referências
[1] oliver wengert, “Baló’s Concentric Sclerosis,” The new england journal of medicine, p. 742, 2011.
[2] A. Ponsonby, R. M. Lucas, K. Dear, I. Van Der Mei, B. Taylor, C. Chapman, A. Coulthard, T. Dwyer, T. J. Kilpatrick, A. J. Mcmichael, M. P. Pender, P. C. Valery, D. Williams, D. Mei, B. Taylor, C. Chapman, A. Coulthard, M. P. Pender, P. C. Valery, and D. Williams, “Multiple Sclerosis Journal,” 2013.
[3] K. C. Simon, K. L. Munger, Xing Yang, and A. Ascherio, “Polymorphisms in vitamin D metabolism related genes and risk of multiple sclerosis.,” Multiple sclerosis (Houndmills, Basingstoke, England), vol. 16, no. 2, pp. 133–8, Mar. 2010.
[4] A. G. Skjerbæk, A. B. Møller, E. Jensen, K. Vissing, H. Sørensen, L. Nybo, E. Stenager, K. Vissing, H. Sørensen, and L. Nybo, “endurance exercise exercise than to endurance exercise,” 2013.
[5] J. Collett, H. Dawes, A. Meaney, C. Sackley, K. Barker, D. Wade, H. Izardi, J. Bateman, J. Duda, and E. Buckingham, “Exercise for multiple sclerosis: a single-blind randomized trial comparing three exercise intensities.,” Multiple sclerosis (Houndmills, Basingstoke, England), vol. 17, no. 5, pp. 594–603, May 2011.