BIOFEEDBACK
O corpo humano sofre a influência de um sistema que funciona involuntariamente e que faz parte do sistema nervoso, chamado de sistema nervoso autonômico: simpático e parassimpático. O sistema nervoso autonômico é capaz de influênciar o funcionamento de músculos estriados esqueléticos, músculos estriados cardíacos e viscerais, podendo, também, alterar o equilíbrio homeostatíco corporal.
O termo "Biofeedback" nasceu em meados dos anos 50, nos Estados Unidos, quando psicólogos perceberam que conseguiam utilizar, como fonte terapêutica, as informações cedidas pelo funcionamento do próprio corpo do paciente, auxiliando o tratamento de algumas alterações fisiológicas, e também as alterações sensóriomotoras, ocasionadas por tais alterações fisiológicas. A utilização de instrumentos eletrônicos, que possam informar o funcionamento destes sistemas fisiológicos: cardíaco, respiratório ou musculoesquelético, "ensinando" o paciente a realizar algumas tarefas, corrigindo-os e revertendo o "mal" funcionamento, a fim de alcançar a homeostasia (equilíbrio dos sistemas).
Os instrumentos utilizados nos tratamentos de biofeedback, podem ser: a eletromiografia (EMG); a elecardiografia (ECG); a espirometria; um equipamento, mais conhecido nos EUA, chamado de galvanic skin response (GSR); entre outros. Os equipamentos de Biofeedback podem ajudar a manter as estruturas fisiológicas em bom funcionamento, podendo também manter estuturas articulares e vascular em bom funcionamento.
Um outro ramo da técnica que utiliza o eletroencefalograma (EEG), para visualizar o funcionamento das ondas cerebrais e equipara-las aos sintomas do comportamento do ser humano, tais como a hiperatividade e a falta de atenção, é conhecido como "Neurofeedback".
REFERENCIAS
- Peper, E., Robertson J.A., Biofeedabck use of common objects the bathroom scale in physical therapy, biof & self-regulation, 1976;(1):237-240.
- Tate, J.J., Milner, C.E., Real-time kinematic, temporospatial, and kinect biofeedback during gait retraining in patients: A systematic review, Physical therapy, Vol. 90(8), 1123-34, 2010.
- Maslovat, D., Brunke, K.M., Chua, R., Franks, I.M., Feedback effects on learning a novel bimanual coordination pattern: support for the guidance hypothesis, Journal of motor behavior, vol. 41(1), 45-54, 2009.
- Lavaque T.J.. Neurofedback, neurotherapy, and QEEG, Handbook of mind-body medicine in primary care, Thousand oaks, CA: Sage. pg. 123-135, 2003.
- Bolek, J. Optimizing motor reeducation using surface electromyography: grandma, feedback, and self-regulation, Biofedback, vol. 26(3), 95-7, 2008.
- Hubel DH, Wiesel TN, receptive fields of single neurons in the cat’s striate cortex, Journal of Physiology, 148, 574-591, 1959.
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